Funcionário retira ossada do caixão.
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Pela quarta vez, segundo Vicente
Mageste, proprietário da Funerária São Pedro, que também já administrou o
Cemitério de Carangola em diversos períodos de Administrações Públicas, uma
parte daquele Cemitério desaba, trazendo apreensão para aqueles que tem ali
seus entes queridos enterrados.
O último desabamento aconteceu no dia 7, atingindo
uma área com aproximadamente 325 restos mortais, ossadas de corpos ali
enterrados, segundo Vicente Mageste.
Ossadas foram retiradas de dentro
dos
caixões e catalogadas.
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No dia 8 o Administrador do Cemitério, Gilmar Alves
dos Santos, chamou o Secretário Municipal de Agricultura Júlio Ferrari e o
Secretário Municipal de Obras Marcelo Nunes, para tomarem conhecimento dos
fatos, também solicitou a presença da
polícia para registrar o mesmo, tendo sido encaminhado naquele mesmo dia por
parte da Administração Municipal, uma solicitação pedindo autorização à justiça
para ser efetuada a remoção dos escombros.
No dia 11 o Promotor de Justiça Breno Marques de
Jesus Silveira preparou um despacho onde destacou que não só deve ser feita a
remoção dos escombros mas também a adoção de medidas no sentido de que sejam
acomodados em local apropriado e identificadas, tanto quanto possível, no
interesse dos familiares, as ossadas removidas.
Tão logo recebeu o parecer do Ministério Público, o
Juiz de Direito Alexandre Verneque Soares lavrou a sentença e Alvará para a
execução do serviço no dia 12, destacando que "desde que a operação seja
acompanhada por profissionais devidamente habilitados e dotado de medidas
adequadas para preservação, acomodação e identificação das ossadas
encontradas".
Mediante o Alvará e com a presença de Vicente
Mageste, o serviço foi executado no dia 13. Segundo o Administrador Gilmar será
construído um espaço para abrigar os ossos, com gavetas numeradas para garantir
as ossadas".
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