quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Templários participam da Cerimônia da Lavagem das Mãos na Igreja de Nossa Senhora Conceição

Sob o olhar do 52º Grão-Mestre da OSMTH Magnum Magisterium Dom Albino Neves o Grão Prior do Brasil Eutenciano Chagas prepara entre os Grandes Oficiais Wanderson Braz e Adaniel Barbosa a Cerimônia da Lavagem das Mãos.

A Ordem dos Cavaleiros Templários surgiu no ano de 1.118, em Jerusalém, com o objetivo de proteger os peregrinos da Terra Santa, que se dirigiam a terra onde Jesus Cristo morreu, para visitar os lugares sagrados do Cristianismo.

Peregrinos reunidos na base da Cacheira de Tombos início do Caminho da Luz
Momento em os peregrinos rezavam a Oração do Pai Nosso antes de pertirem para a peregrinação de sete dias na rota de peregrinação do Caminho da Luz, o Caminho do Brasil
No Brasil, mais precisamente na rota de peregrinação do Caminho da Luz, o Caminho do Brasil, “rota de peregrinação percorrida por índios de todo o País, há mais de três séculos”, segundo o indigenista Itatuitim Ruas e que tem início na cidade de Tombos (divisa do Estado de Minas Gerais com o Estado do Rio de Janeiro) e término no Pico da Bandeira -2.892m, a Montanha Sagrada do Brasil (divisa dos Estados de Minas Gerais com o Espírito Santo), os Cavaleiros Templários também estão presentes através do Gran Priorato Templário do Brasil -  Cavalaria Espiritual São João Batista.

Complexo Templário Jacques De Molay, sede do Gran Priorato Templário do Brasil - Cavalaria Espiritual São João Batista toda construída em pedras, em estilo medieval, em Carangola-MG.
A rota de peregrinação do Caminho da Luz, o Caminho do Brasil foi restabelecida no ano de 2.001 pelo jornalista e escritor Albino Neves, após ele ter retornado da peregrinação que fez pelos Passos de Jesus, em Israel e Palestina, onde peregrinou ao lado dos criadores dos “Passos de Anchieta” Eustáquio Palhares e Lucas Izoton e de Antonio Cesar Andrade.


O Caminho da Luz, o Caminho do Brasil é tombado como patrimônio Cultural de Minas Gerais através da Lei nº 18.086 de 15 de abril de 2009 e a Associação Brasileira dos Amigos do Caminho a Luz - ABRALUZ que mantém a sinalização do Caminho e sua preservação é reconhecida como entidade de utilidade pública estadual através da Lei nº 16.580 de 29 de dezembro de 2006. O terceiro domingo de julho é considerado o Dia do Caminho da Luz, também reconhecido através de Lei Estadual.


Já há alguns anos, os Cavaleiros e Damas Templários do Gran Priorato Templário do Brasil – Cavalaria Espiritual São João Batista, participam na Igreja de Nossa Senhora Conceição, na cidade de Alto Caparaó, da Celebração Eucarística realizada em homenagem aos peregrinos da Luz que participam da Caminhada Coletiva Oficial que tem início todos os anos no terceiro domingo de julho, na cidade de Tombos, sendo que em 2019 esta teve início no dia seguinte à Missa em homenagem aos peregrinos, que aconteceu no domingo dia 21 e foi celebrada pelo Padre Elias  de Souza Dorneles.

 
Na cidade de Alto Caparaó, a Celebração Eucarística foi presidida pelo coordenador Fábio Machado e logo a seguir deu-se início a Cerimônia da Lavagem das Mãos, que tem como simbolismo deixar para trás tudo aquilo que o peregrino não deseja carregar para a sua vida cotidiana.


Apesar de Albino Neves ser o 52º Grão-Mestre Universal da Ordo Supremus Militares Templi Hierosolymilitani – OSMTH Magnum Magisterium ele acompanhava as dezenas de peregrinos ao longo da peregrinação como presidente da ABRALUZ, portanto, por esta razão, teve uma atuação discreta no processo da Lavagem das Mãos.


Participaram da Cerimônia da Lavagem das Mãos os Templários Eutenciano Chagas (Gran Prior do Brasil), Adaniel Barbosa (Vice Gran Prior), Wanderson Braz (Grande Oficial) e o Cavaleiro Leandro Vicini, sendo que a lavagem das mãos do peregrino mais idoso, o Francês, François Picque (76) e sua esposa Sylvia Mary Neves Kern (75) foram feitas pelo Grão Mestre das OSMTH Magnum Magisterium e presidente da ABRALUZ Albino Neves.


Algo que tem sido observado por alguns peregrinos já há algum tempo e que este ano ficou mais patenteado, pelo peregrino Luis Antonio Miranda Henri Guitton,  durante a Cerimônia é, segundo ele, “o mesmo sentimento que ele teve em Lourdes (França), de que a água não molhara a sua pele, o que também foi sentido por outros peregrinos.


O Grão-Mestre foi quem lavou as mãos dos Templários presentes, sendo que ao final o Cavaleiro Templário Leandro Vicini lavou as mãos do Grão-Mestre, que de joelhos reverenciou a todos que a seguir declararam o Non Nobis Domine, Non Nobis Sed Nomini Tuo da Gloriam – Não a nós Senhor, não a nós, mas a Tua Glória.