sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Falta de recursos estaduais ameaçam o fechamento do PAM

Durante a inauguração do novo CTI do Hospital Evangélico de Carangola ocorrida no dia 22, foi discutida a questão do Pronto Atendimento Médico - PAM, que atende a Carangola e região nos primeiros socorros e que é financiado pela Prefeitura Municipal de Carangola ao custo de R$ 119 mil.
O chefe do Executivo Municipal, Patrick Drumond, disse que a Prefeitura estava buscando financiamento para patrocinar o PAM, lembrando que no passado as pessoas eram atendidas por estagiários, ao contrário do que acontece atualmente, quando a Prefeitura paga os médicos, arcando com toda a despesa sozinho e, sobre a ameaça de greve dos médicos por atraso no pagamento de salários, o Prefeito foi categórico ao dizer que neste momento é preciso que haja melhor compreensão por parte dos mesmos, pois a Prefeitura está buscando credenciamento junto ao Ministério da Saúde para implantação de uma UPA no valor de R$ 140 mil, e que uma parceria se constrói com a união dos interessados e quando uma das partes não está satisfeita deve deixar o sistema. Naquela noite o Prefeito reuniu-se com os médicos do PAM quando foi firmado um acordo de colaboração mutua entre as partes.
O PAM atende a toda a região e o aumento da produtividade é fruto da dedicação, fato que pode levar a uma melhoria no repasse de recursos para este fim.
A Secretária Municipal de Saúde Drª. Conceição Verdini disse que existem vários projetos técnicos que ainda não foram aprovados, mas que em contrapartida existem 15 propostas junto ao Fundo Municipal de Saúde que, liberadas, desafogarão o sistema de saúde de Carangola
Para o Diretor Clínico do HEC, Dr. Juan Angel Vidal Velasco, o PAM de Carangola é um exemplo de estrutura e bom atendimento e é necessário que o governo destine maiores recursos para o mesmo, tendo em vista o fato de que este atende a Carangola e região.
Apesar de não ser colocado pelo Prefeito, pela Secretária e pelo Diretor Clínico do hospital, o fato é que a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais tem-se mostrado omissa com relação ao fato, o que vem sendo comentado pelos médicos contratados e por usuários do Pronto Atendimento Médico, que chegam a questionar o fato de o governo de Minas fazer tanta propaganda sobre investimentos na saúde e não disponibilizar os recursos necessários para o PAM, deixando que o mesmo corra o risco de fechar, causando um colapso na saúde de Carangola e região.

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