sábado, 3 de setembro de 2011

Carga pesada causa transtorno ao trânsito de Carangola

Apesar do Prefeito Patrick Drumond, de Carangola, ter solicitado de sua Assessoria Jurídica que elabore um texto com amparo legal para que seja baixado um Decreto proibindo o tráfego de veículos com carga pesada e grande comprimento pelas ruas da sede do Município, até o fechamento desta Edição não se tem conhecimento da redação e aplicação de tal Decreto. Por isso, carretas carregadas com blocos de pedras, com carga de até 80 toneladas, carretas carregadas com tubos de ferro e máquinas pesadas, com mais de 20 metros de comprimento continuam trafegando pelas ruas da sede do Município, comprometendo a estrutura do calçamento, das redes de água pluvial e esgoto e também causando abalo nas residências e estabelecimentos comerciais ao longo das Av. Machado de Assis, Rua Wady Mergh, Pça. Getúlio Vargas, Rua Antônio Marques, Rua Dr. Juarez Quintão Hosken, Rua Magalhães de Queiróz e Av. Capitão Antônio Carlos de Souza.

Ao longo do trajeto estão localizados vários Patrimônios Históricos de Carangola cuja estrutura está sendo comprometida pela passagem de tais veículos. Entre eles destacamos a Rodoviária Wingdston Mendes de Souza, os prédios da antiga Estação Ferroviária, a sede do Museu de Carangola e a sede do antigo edifício Cooperativa.
As empresas proprietárias das carretas que transportam máquinas pesadas e tubos de ferro, se querem, devem ter a preocupação de solicitar da Polícia Militar de Minas Gerais a orientação no trânsito e uma escolta para passagem de tais veículos pelo centro da cidade. Serviço esse que vem sendo feito pela Camargo Corrêa e seus funcionários, que atuam pelas vias públicas como se fossem autoridades exigindo a retirada de veículos e causando grande tumulto no centro da cidade.
Na Camargo Corrêa a resposta que se obtém para qualquer tipo de assunto relacionado a danos ambientais ou serviços feitos de forma inadequada é a mesma: "não podemos dar informação à imprensa, só quem pode fazer isso é a dona do empreendimento", ou seja, quem comete a falha não fala nada a respeito e passa a responsabilidade para aquele que o contrata, como que se quem contrata é quem tem que responder pela execução de um serviço feito de forma contrária às normas legais.
Enquanto a Prefeitura não estabelece normas para o tráfego de tais veículos por dentro da cidade, o tumulto vai continuar e a Polícia Militar não pode agir, tendo em vista que não existe nem sinalização, nem a proibição da passagem de tais veículos por dentro da cidade.

Um comentário:

  1. Não acredito que a prefeitura vá tomar providencias para resolver essa questão sem a cobrança da população atingida. Afinal o que importa para essas empresas e o lucro, se depender delas nossa região vai ficar igual ao norte de minas....Grazi, estudante de Serviço SociaL da FAVALE.

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