O espaço que hoje é ocupado pelo Museu Histórico de Carangola na Rua Antônio Marques, sempre foi, nos carnavais passados, utilizado como banheiro público pelos maus foliões, tendo em vista que a área era totalmente escura e propícia para servir de local para urinar e defecar, o que deixava o local, por mais que fosse lavado, cheirando mal durante muitos dias.
A fim de evitar que o local continuasse servindo de "banheiro público" e ao mesmo tempo sofresse qualquer tipo de depredação e também de suprir a necessidade de ter-se um espaço reservado para que as famílias carangolenses e visitantes pudessem fazer seus lanches e também ficarem abrigadas do sereno e fora do tumulto do carnaval, o Diretor Municipal de Turismo, Vitor Hugo Cosenza Neves, resolveu melhorar a estrutura da área com boa iluminação, bela decoração e uma barraca que servisse uma variedade de alimentação e bebida sem alterar aquele espaço. Para isso, convidou o proprietário do Bar Du Point, Breno Almeida, que construiu no local um forno a lenha fechado, a exemplo do que existe em seu estabelecimento comercial na Rua Marechal Deodoro.
A inovação e a aprovação do público da nova utilização da área provocou, naqueles que no passado estiveram à frente do Departamento de Turismo e não tiveram a mesma idéia o ciúme acompanhado da maledicência, o que desencadeou inúmeros argumentos inverídicos com o objetivo de ofuscar o brilho da idéia. Para isso usavam como argumento de que o forno iria afetar a estrutura do Museu, que a barraca estaria fixada no prédio e diversas outras mentiras do gênero, mesmo porque a barraca estava afastada das paredes do prédio, não houve nenhuma marca de destruição ou mesmo de fezes e urina como havia no passado e o que se viu foi famílias com crianças de colo, em carinhos de bebê, sentadas e abrigadas civilizadamente nas duas barracas montadas para tal fim.
Ao final da festa, o que se viu foi que o local estava em perfeitas condições e que a única alteração que havia estava marcada nas paredes internas e externas do museu que são as infiltrações, resultado de uma obra mal feita e mal acabada e que pode, isso sim, comprometer o acervo do museu.
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