*Como já havia sido anunciado pela Folha durante a construção das obras da nova Prefeitura Municipal de Carangola,, cujo prédio centenário desabou no governo de Fernando Costa, Prefeito cassado, por falta de reparos em sua estrutura, fato também que já havia sido anunciado pelo jornal, apesar do antigo prédio ser tombado como Patrimônio Cultural de Carangola e a Prefeitura receber recursos para preservação do mesmo, as chuvas ocorridas na semana passada deixaram marcas de vazamento que podem comprometer toda a estrutura da obra.
Antes do governo passado ter "inaugurado" as obras da Prefeitura às pressas por já ter ciência de que a cassação do ex-Prefeito era fato consumado, a Folha publicou matéria mostrando inúmeras rachaduras em várias paredes do novo prédio, alertando para o fato de que deveria ser feita uma fiscalização rigorosa na estrutura, a fim de evitar problemas futuros como os que se constatam hoje, cerca de um ano depois de inaugurada as obras.
Para que a inauguração ocorresse ainda no governo de Fernando Costa, houve "uma maquiagem" na estrutura.
O gabinete do Prefeito é dos locais que apresentam maiores infiltrações, o que pode ser constatado por todos que passam à frente do prédio, que ainda hoje guarda as marcas em suas paredes externas e internas.
Outra obra inaugurada às pressas foi a do Museu Histórico, que funciona num prédio da Barbosa & Marques e que foi cedido em comodato para Prefeitura a fim de ali ser instalado o Museu.
No caso do Museu, as obras foram inauguradas mesmo com o fato de que grande parte do Acervo Histórico Municipal estar empilhado em cômodos nos fundos do Museu, fato que, segundo o atual chefe do Arquivo Histórico Municipal, Professor Randolpho Radsack, mostrava a desorganização do mesmo e o comprometimento do arquivo da história do Município de Carangola. Randolpho disse que o arquivo já foi organizado, foi criado um banco de dados para receber e sistematizar todas as informações dos documentos do acervo, fatores primordiais para que sejam seguidas as normas propostas pelo Arquivo Nacional.
Durante os festejos do carnaval de Carangola, a ex-Diretora de Cultura, Amélia Maria Freitas Monteiro de Castro, criticou a instalação da praça de alimentação em frente ao Museu, principalmente a construção de um forno à lenha fechado, alegando que o mesmo poderia comprometer a estrutura física do prédio. No entanto, tanto a barraca como o forno passaram pela vistoria do Corpo de Bombeiros, que aprovou a ambos. Ainda assim as marcas visíveis de comprometimento do acervo do Museu podem ser vistas nas paredes externas e internas e também no teto, marcas essas de vazamento de água devido ao serviço mal feito executado para reforma daquele prédio.
Em ambos os casos, prédio da Prefeitura e Museu, é necessário que o atual Prefeito Patrick Drumond encaminhe ao Ministério Público comunicado mostrando a situação de ambos os prédios construídos e reformados na administração passada, para que o MP tome as medidas cabíveis, pois é inadmissível que o dinheiro público seja gasto de forma inadequada. Além do mais, os visitantes da Prefeitura e do Museu precisam de segurança para freqüentar tais lugares públicos.
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