Depois de destruir a ponte do Toninho, Alto do Cafarnaum, Faria Lemos, colocando em seu lugar uma manilha de cerca de 60 a 80 centímetros de circunferência para dar vazão à água que anteriormente passava por debaixo da ponte, a empresa Camargo Correa construiu duas cabeceiras e aterrou o centro simulando a construção de uma ponte para garantir que a tubulação por onde vai passar o minério de ferro do mineroduto Minas Rio não será afetado pela estrada.
A construção de tais cabeceiras e a permanência da manilha com diâmetro insuficiente para passagem da água é, segundo o Prefeito de Faria Lemos, José Clério Alves Terra - Clerinho - "uma espécie de chacota que a empresa está fazendo com a Administração Pública e com o povo de Faria Lemos", tendo em vista que as cabeceiras colocadas no lugar onde existia a ponte não tem nenhuma serventia a não ser proteger a passagem do mineroduto.
O Município de Faria Lemos foi um dos que mais foram afetados pela passagem da Camargo Correa, observando-se que ali minas de água foram soterradas, diversas pontes destruídas, áreas de preservação permanente aterradas, cachoeiras assoreadas e diversos outros danos causados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário