segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Faria Lemos vai ganhar um Cristo no alto do Morro do Cruzeiro

Ganhadora da maioria das concorrências no Município de Faria Lemos, a Construtora Lage, de Alto Caparaó, dirigida por João Batista Lage, também foi ganhadora da concorrência para a construção de um Cristo no alto do Morro do Cruzeiro na sede daquele Município.
A construção do Cristo naquele local faz parte de um antigo sonho do Prefeito José Clério Alves Terra - Clerinho e para isso o Prefeito solicitou a visita do Escultor Afonso Barra, especialista em escultura em cimento, para avaliar a possibilidade, o que foi feito por ocasião em que o mesmo realizara a escultura do Padroeiro São Mateus na escadaria da Igreja Matriz daquele Município.
Após a visita, Afonso Barra apresentou sugeriu a construção de uma cruz em cimento armado para servir de base para a escultura que teria toda sua estrutura maciça, sendo o Cristo ali esculpido.
João Batista Lage, ao ganhar a concorrência, não tomou conhecimento do fato e preferiu ir em busca de outro Escultor, desta feita José Bernardo, de Ouro Preto, que trabalha com pedra sabão e que, segundo declarou, nunca trabalhou com cimento.
Ao invés de ser um Cristo esculpido, Faria Lemos deverá ganhar a montagem de um Cristo aplicada em cima de tijolos, sendo que, segundo o Escultor José Bernardo, a cabeça e as mãos virão esculpidas de Ouro Preto e serão adaptadas no local.
O Construtor João Batista disse que o valor da "escultura" será de R$ 16/17 mil, o mesmo valor que cobraria Afonso Barra para esculpir toda a obra em estrutura maciça. João Batista também disse que deverá usar quatro fios de aço prendendo o alto a estrutura para evitar que a mesma possa vir a ruir devido ao vento e anunciou que a construtora tem como arquiteto Antônio José Xavier.
Em conversa com outros engenheiros, a Folha questionou a questão do fato do Cristo ter que, "por medida de segurança", ser seguro por quatro cabos e todos foram unânimes em afirmar que, quando a base  estrutural e o projeto estrutural são feitos adequadamente,  não há necessidade de tal recurso, independente do vento, argumento usado por João Batista.

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