A situação na área de vazão reduzida do Rio Carangola é crítica e afeta aquele ecossistema. |
Desde que foi anunciada a construção da PCH Carangola, a Folha sempre alertou para os desastres ambientais que ocorreriam com a construção da usina hidrelétrica naquela localidade. Alertou também sobre a existência de inúmeras espécies vegetais endêmicas e novas para a ciência existentes ao longo do trecho do rio Carangola no trajeto da vazão reduzida.
Outro fato alertado é de que seria melhor para Carangola se fosse feita uma barragem próxima à ponte de Conceição, barragem essa que serviria para conter o volume das águas no período das cheias, ajudando a resolver o problema das enchentes.
As entidades representativas de Carangola e os poderes executivo e legislativo, apesar dos inúmeros avisos dos prejuízos advindos da construção da usina, acabaram por aprovar o projeto durante a audiência pública para este fim.
Apesar de já citado outras vezes, tambores que serviam de depósitos para produtos químicos continuam cercando a água. |
Outro fato já citado pela Folha em outras ocasiões é que para captar maior volume de água, a PCH Carangola utiliza tambores plásticos de 200 litros, tambores estes utilizados anteriormente com produtos químicos dos quais não se sabem o teor de seus componentes e no que eles podem afetar a saúde dos carangolenses, principalmente pelo fato de que tais tambores são colocados próximos ao local onde o SEMASA capta água para o tratamento e o abastecimento da população carangolense.
Já é passado o tempo das entidades e autoridades ligadas ao meio ambiente averiguarem se a vazão reduzida a níveis críticos encontra-se dentro do projeto aprovado durante a audiência pública que culminou na liberação da construção da PCH Carangola.
Apesar de várias tentativas, não conseguimos manter contato com os responsáveis pela PCH para que eles pudessem esclarecer sobre os fatos relacionados.
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