*Criada há três anos, a Sociedade Protetora dos Animais de Carangola - SPAC - é presidida atualmente por Arly Fava Marinho (Baby Moon) e conta com a colaboração de uns poucos abnegados e a doação de uns poucos colaboradores.
A SPAC auxilia aos animais abandonados, alimentando, dando cuidados veterinários, remédios, a esterilização cirúrgica de fêmeas e encaminhando para adoção, segundo informou o Veterinário Fernando Fernandes, da Clínica Veterinária SOS Mascote, que vem realizando há três anos a castração de fêmeas através de um trabalho voluntário e gratuito. Durante esse período Fernando disse que já foram castradas mais de 1600 fêmeas e lembra que cada cadela pode gerar até 12 filhotes/ano. Destas, cerca de 50% são fêmeas e, assim sendo, ao final de 10 anos uma fêmea "pode gerar 33 mil descendentes" destacou o Veterinário.
Fernando anunciou que uma grande preocupação dos Veterinários é com a leishmaniose, doença que já se encontra em cidades circunvizinhas e que é transmitida pelo mosquito "Palha" - Phebotumus pappatasi, de difícil controle e que segundo ele, em caso de contaminação, "costuma matar 100 % dos cães e em caso de humanos 80%". Outro fato alertado pelo Veterinário é a transmissão de outras doenças como a raiva, tuberculose, brucelose e outras zoonoses.
"Hoje já não se vê mais tantos cães na Rodoviária e Praças da cidade como existia antes, pois, com a castração, esse número diminuiu sensivelmente" lembrou Fernando, destacando que "no entanto ainda existem muitos cães abandonados, precisando de ajuda e a SPAC arrecada entre R$ 200 e 300/mês e tem um gasto de R$ 500 a 1000/mês, sendo esse deficit coberto por alguns abnegados como o filantropo Eduardo Kieffer que, além de ter uma grande criação de cães e gatos que são sustentados por ele sem nenhuma ajuda, ainda ajuda à SPAC".
Aqueles que quiserem ajudar a Entidade a ajudar os animais abandonados podem ligar para Arly Fava Marinho 8847-4783 ou para Agda Maria Borel 3741-2043. Vale lembrar que toda ajuda é muito bem recebida e que a questão dos cães abandonados é de interesse público e de todos.
Outra questão enfrentada pela SPAC é com relação ao enterro de animais, pois não existe no Município um lugar próprio e aqueles que prestam esse serviço cobram em média R$ 40 para enterrar um cão. É preciso que o Poder Público Municipal disponibilize um local para este fim.
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