O Senador Cristóvão Buarque apresentou, no Senado da República, um Projeto visando a inclusão automática e obrigatória de políticos com mandatos conquistados nas Urnas na chamada “malha fina” da Secretaria da Receita Federal, o regime mais rigoroso adotado para exame das declarações de renda.
Ora, é óbvio que esse Projeto não será aprovado. Afinal, com tantos “ratos no porão” da política brasileira, ninguém vai querer expor a cabeça, e com isso, muitos bandidos ainda continuarão enriquecendo às custas dos cofres públicos, fazendo da política “a casa da mãe Joana”, comprando mandatos, fazendo promessas que nunca vão cumprir, agindo de forma espúria. Rindo da cara do povo.
Se o projeto não vai ser aprovado, isso não quer dizer que os bandidos da política, aqueles que superfaturam obras, que retiram dinheiro dos Cofres Públicos através de mecanismos como aluguéis de máquinas, shows promocionais e coisas do gênero estão ilesos, tendo em vista que tem sido comum no nosso país o Ministério Público, a Polícia Federal e as Polícias Estaduais apresentarem Vereadores e Prefeitos algemados, processados e presos por meterem as mãos nos Cofres Públicos. E quanto mais a quantidade de prisões aumentar mais diminuirá a impunidade e menos os “ratos da política” vão querer botar a cabeça de fora, pois sabem que ela pode ser decepada.
O candidato a um cargo público deveria estar sujeito às mesmas leis do consumidor, onde aqueles que fazem propaganda enganosa e aqueles que vendem uma mercadoria que não condiz com as especificações estão sujeitos às penas da Lei e pagam pelo crime cometido. Certamente se as coisas fossem feitas desta forma, muitos políticos não seriam candidatos, tendo em vista que sabem que não podem cumprir com as promessas fantasiosas e que as utilizam para aproveitar-se da ingenuidade e da crença do povo brasileiro.
É bem verdade que o povo já não é “tão bobo” como os maus políticos acreditam e, dessa forma, as oportunidades daqueles que tem mau caráter e maus princípios estão se afunilando.
Como fez Dom Pedro às margens do Ipiranga, é preciso cada dia mais dar um grito de “Independência ou morte” ou como fez Tiradentes, “Liberdade ainda que tardia”. Desta forma, filosófica e figurativa, o Brasil poderá ser a grande nação que todos esperam e assim desaparecerem do país a fome, a falta de um teto e de educação.
Senador Cristóvão Buarque: Ah! Se todos fossem iguais a você!
Albino Neves
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