quarta-feira, 14 de março de 2012

EDITORIAL - O exercício da cidadania é um direito sagrado de todo cidadão, e como direito sagrado, não pode ser profanado

"A quem muito é dado, muito é cobrado". Certamente as Leis Divinas são o ponto de referência mais completo para que o homem encontre o equilíbrio e a felicidade tão desejados.
Se todo aquele que se propõe a ser um homem público compreendesse tais Leis, certamente haveria mais justiça social, não haveria tantas pessoas passando fome, sem assistência médica, ao relento, sem um lar para morar. Observando por este ponto de vista, concluímos que, como tudo na vida, para ser político também é preciso ter vocação. A vocação de ser útil, de servir ao próximo, de sentir a dor do outro, de querer ver o outro feliz e protegido.
Lamentavelmente o que se tem assistido de norte a sul do Brasil são gananciosos em busca de defender seus próprios interesses, de enriquecer ilicitamente, de querer o poder a qualquer custo para satisfazer o seu ego, para elevar o seu status, um caminho totalmente na contra-mão dos princípios cristãos.
Há 2012 anos passados, Jesus Cristo, morrera na cruz por ser um defensor convicto dos mais necessitados. Já naquela época deixava como exemplo para toda a humanidade que "o Reino dos Céus é dos pequeninos" e pequeninos são também aqueles que sofrem maus tratos da sociedade e que por ela são esquecidos.
Se queremos um mundo melhor, precisamos ser melhores e escolher conscientemente, não pelos interesses pessoais, mas pelo coletivo, aqueles que queremos para nos governar. Sempre haverá a escolha entre a luz e as trevas, e sempre caberá a nós escolher o caminho que queremos trilhar e aquele que vai conduzir a vida de sua comunidade durante um período de quatro anos e de toda a sociedade.
O exercício da cidadania é um direito sagrado de todo cidadão, e como direito sagrado, não pode ser profanado por interesses outros que não sejam os da defesa dos menos favorecidos, de uma melhor qualidade na Educação, Saúde, Segurança, Cultura, Esporte, Lazer, Assistência Social, enfim, todos os setores que, direta ou indiretamente, estão ligados ao Poder Público. Certamente se pensarmos assim, erraremos menos, o mundo será mais justo e seremos mais felizes.
Votar é um direito sagrado e um dever de todo cidadão. Portanto, no momento em que ele se encontra na urna indevassável, ali, só ele, sua consciência e a observação direta do Criador, se tornam os juizes de sua ação, e sua decisão afetará diretamente o destino de todos. Se nesse momento não prestarmos atenção e deixarmos de votar com consciência, sem sermos manipulados por mentes doentias e que só querem o poder e tirar vantagens de tudo, certamente a cada vez que vermos alguém passando fome, sem uma assistência médica adequada, os profissionais da educação com baixo salário, a criminalidade e o desemprego crescendo,  a injustiça campeando em todos os níveis, há de se ter a certeza de que ali, tem o dedo e o aval daqueles que não tiveram cuidado na hora de votar.
Albino Neves

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