sábado, 30 de abril de 2011

Queda de casas deixa famílias desconsoladas



Tristeza e desolação com a queda das casas.
*O deslizamento de uma barreira no dia 08 de abril deu início a uma sucessão de deslizamentos de terra que deixou Carangola isolada em sua entrada pela Av. Capitão Antônio Carlos de Souza, nas imediações do bairro Pendura-Saia.
A Prefeitura Municipal de Carangola, a Defesa Civil e a Polícia Militar tomaram todas as medidas iniciais para que aquele desastre ambiental não virasse uma tragédia ceifando vidas humanas. Para isso retirou da área de risco 17 famílias, mais de 50 pessoas, que foram levadas para o antigo galpão do IBC, Ginásio Poliesportivo, na Av. Machado de Assis, no outro extremo da cidade.

Desde o dia 08 a terra não para de deslizar. Atravessou a Av. Capitão Antônio Carlos de Souza, destruiu postes de iluminação da CEMIG, padrões de água de luz e casas que encontrou pela frente, deixando várias famílias desalojadas e desoladas.
A quantidade de terra é tanta que não existe uma previsão para que seja retirada, tendo em vista que a terra, segundo orientação técnica, tem que ser retirada de cima para baixo.

A Prefeitura de Carangola não dispõe de homens, recursos e maquinários para executar o serviço e não fosse a ajuda do Governo do Estado certamente a situação se agravaria ainda mais.

Casas destruídas pelo deslizamento de terra.

Um fato lamentável no meio dessa tragédia é que muitos a utilizam politicamente na tentativa de desestabilizar e desacreditar o Governo Municipal com argumentos do tipo de que "a Camargo Correa teria oferecido maquinário, caminhões e homens para executar o serviço de retirada da terra e a Prefeitura não quis", o que é lamentável, tendo em vista ser uma forma vil de tripudiar sobre a desgraça alheia.

Membros do DER já estão fazendo a sondagem do terreno para saber seu real tamanho e a quantidade de água existente a fim de interromper o deslizamento de terra e, consequentemente, a destruição de outras casas.




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