quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O Brasil somos todos nós, lutemos por ele


As últimas eleições mostraram que não importa o tamanho da mentira para que adversários políticos a usem para dar asas à sua imaginação em benefício próprio.
A internet teve um papel decisivo no processo eleitoral, visto que nas redes sociais uma postagem era sempre combatida e contradita com uma nova postagem. Assim a rede social se tornou uma "praça de guerra" onde o respeito não aconteceu e o ódio, em muitos casos, foi implantado. Muitos amigos foram perdidos por pensarem diferentemente, o que é lamentável.
Também nas redes sociais foi mostrado não existirem limites para as agressões e contradições, e assim ficou claro que através delas é possível até o desfecho de uma "guerra", o que á assustador e comprometedor ao regime democrático, fato que deve ser observado cuidadosamente pelos legisladores e pelo próprio Poder Executivo, fixando normas de forma que pessoas mal intencionadas, recalcadas e  de mal com a vida incentivem o ódio entre as outras pessoas.
Há de se ressaltar também que a imprensa, apesar da revogação da Lei de Imprensa, necessita de regras claras para que não haja manipulações espúrias a fim de favorecer este ou aquele candidato, visto que a imprensa deve ser livre em um regime democrático, mas também responsável pelos seus atos, caso contrário terá apenas direitos e não estará comprometida com os deveres que devem ter todos os cidadãos, independente de cargo, função e profissão. Afinal, todos devem ser iguais perante a Lei.
Um fato que merece o repúdio de todos os brasileiros comprometidos com o sistema democrático é o de os derrotados começarem a incitar o povo pedindo a prévia cassação de mandato do eleito a fim de reverterem a vontade popular.
É necessário que os brasileiros amadureçam e despertem para o novo tempo deste novo Brasil. Afinal, o Brasil somos nós e devemos lutar por ele a favor de todos e não a favor de uma minoria que visa desestabilizar o país a fim de favorecer a este ou àquele grupo econômico.

Precisamos acordar para o fato de que direitos e deveres devem caminhar lado a lado, sem discriminação, sem distinção, para que todos saibam o que podem fazer e o que não podem.
Nas democracias mais maduras do mundo, após o resultado das urnas, todos torcem para o êxito da nação e não o contrário, tendo em vista que  entende-se por representante do povo aquele que quer o melhor para o povo e para o país, e não aquele que quer o melhor para si e para os seus. Portanto, devemos nos unir em favor do Brasil e os derrotados de hoje devem elaborar planos de governo capazes de convencer o povo de que suas propostas a favor de todos são as melhores, despertando no povo  a vontade de conduzi-los aos cargos preteridos por acreditarem nelas.
É sabido por todos que o Brasil saiu de uma condição vexatória da miséria e da fome para uma melhor condição. Também é sabido que a vida de todos os brasileiros melhorou significativamente nos últimos anos. Hoje aqueles que antes não conseguiam sequer sonhar com sua casa própria, com um carro, com  mobílias novas para seus lares, com filhos em universidades, com viagens para gratificar-lhe os meses de trabalho, já gozam desses bens. Isso é democracia.
Mesmo diante de todos os avanços ocorridos nos últimos anos, sabemos que muito há de ser feito, tendo em vista que o Brasil ficou parado ou andou vagarosamente através dos séculos. Precisamos melhorar as estradas, ferrovias, aeroportos, de mais incentivo para a agricultura, pecuária, comércio e indústria, de melhores estruturas nas redes médico-hospitalares e também nas redes de ensino, mas não podemos fechar os olhos  de que importantes passos já foram dados, e nem esquecermos que não se corrige as imperfeições de uma vida em poucos anos, para tudo é preciso tempo, maturação e recursos.
Uma das coisas que mais chocou os verdadeiros patriotas foi a falta de patriotismo durante a realização da Copa do Mundo e da estruturação para sua realização, visto que aproveitaram o ano eleitoral para desclassificar o Brasil em sua estrutura moral e política e isso é inaceitável para quem ama o seu país. Espera-se que nas Olimpíadas de 2016 a serem realizadas no Brasil, não se cometa o mesmo erro, mas que todos, independente de facção política, vistam a bandeira verde e amarela, a fim de que nossos atletas não se sintam pressionados, muito pelo contrário, sintam o dever patriótico de dar o melhor de si a favor da mãe pátria.
Albino Neves

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