segunda-feira, 30 de julho de 2012
Quem bebe da água da corrupção vive sempre com sede!
A falta de conhecimento de como funciona o sistema, aliada à falta de conscientização política, leva muitas vezes, o povo a servir de "massa de manobra", instrumento nas mãos de políticos mal intencionados que, apesar de conhecerem o funcionamento do sistema, levam o povo para caminhos errados a fim de tirarem proveito de determinadas situações .
O sistema que rege a Administração Pública,é claro que no que se refere à "verba carimbada", determinada verba que só pode ser usada para fins específicos e nunca para outros, sob pena do Administrador ser obrigado a ressarcir os Cofres Públicos dos recursos desviados. Isso quer dizer que se uma Prefeitura recebe determinada verba do Governo Estadual ou Federal ou mesmo de uma Entidade Privada para construir uma ponte ou calçar uma rua, esta verba só pode ser usada desta forma e nunca para pagar funcionalismo público ou para comprar um veículo novo para determinado setor da Administração Pública. Mesmo sabendo disso os políticos maldosos, mentirosos e hipócritas costumam incitar o povo a questionar "porque o Prefeito calçou uma rua ou construiu uma ponte e não construiu um hospital ou comprou uma ambulância?". Este tipo de argumento tem como objetivo específico desmerecer o trabalho do chefe do Executivo Municipal e desviar a atenção do povo para outra direção.
Ora, se o povo fosse politizado, se tivesse conhecimento de como funciona o Setor Público, se se interessasse pela Estrutura Administrativa, certamente saberia que os artífices das maledicências não passam de hipócritas e mentirosos, que visam desmerecer o trabalho de outrem e que, por esta razão, deveriam ser riscados do mapa. Quem mente por "pouco" certamente mente por muito, e já demonstra desrespeito ao povo e ter um mau caráter.
Nesta época de Eleições, quando muitos "bandidos" se fazem de "mocinhos", é preciso que o povo esteja atento e forte, tendo em vista que os interesseiros e interessados em "enfiar as mãos" nos Cofres Públicos e seus seguidores estão aí "para o que der e vier".
Um povo que só reclama de um determinado regime ou sistema, mas que não se instrui para saber como funcionam os mesmos, certamente continuará servindo de "massa de manobra", sendo usado como se fosse papel higiênico para, depois de apurados os votos, ser jogado na lata do lixo por quatro anos.
Democracia é um sistema que dá ao povo o direito da livre escolha e o povo não pode continuar permitindo ser levado por "currais eleitorais" como se fosse "gado de abate", indo indefeso para o matadouro.
É preciso que o eleitor não se permita mais ser "levado pelos beiços" até a boca da Urna, haja vista que na cabine indevassável está em suas mãos o seu destino, o de sua família e toda a sua comunidade. Em suas mãos encontram-se as chaves da luz que abrem os horizontes para um mundo novo, moderno e seguro e também as chaves que o conduzem para as trevas do descaso, do desrespeito, das perseguições, do abandono, da corrupção e de tudo que representa o mal.
Então, como o povo deve usar sua chave? Avaliando a conduta, o trabalho e a forma de agir de cada pretendente ao Cargo Público, quer executivo, quer Legislativo, lembrando sempre que o homem não é o que diz, mas é aquilo que faz e a forma como se comporta dentro da sociedade.
Em quem devemos acreditar? Em quem nunca fez e promete fazer ou em quem já fez e demonstra o que faz?
A vida pregressa de cada candidato também deve ser observada, pois aqueles que já estiveram envolvidos ou que foram condenados por corrupção, ou que tiveram seus direitos políticos suspensos por 8 anos, certamente não são anjinhos, mesmo que hoje apareçam "com asas abertas" como se santinhos fossem. Quem bebe da água da corrupção vive sempre com sede!
Votar é coisa séria e não pode ser tratado com descaso e displicência. O eleitor não pode ser influenciado por um cabo eleitoral ou um candidato, por um amigo ou um vizinho, mas deve olhar para dentro de si, ao redor de onde está a sua família e a cidade em que vive e, depois de muito pensar e avaliar, deve decidir o que quer para a cidade em que vive.
Albino Neves
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