segunda-feira, 30 de julho de 2012

Funcionários do Hospital Evangélico usam carro oficial para fazerem manifesto com cunho político


Carro da Secretaria Municipal de Saúde de Carangola
 serviu para "puxar" o protesto de funcionários
do Hospital Evangélico.

Durante um ano e oito meses da atual Administração de Carangola "foram repassados ao Hospital Evangélico cerca de R$ 2 milhões, verba muitas vezes maior do que fora repassado àquele Hospital nos anos anteriores. Além do recurso repassado, a Prefeitura também teve uma participação decisiva na instalação do equipamento para montagem do CTI, que havia sido retirado daquele Hospital por seu ex-Diretor, que era proprietário dos aparelhos. Outro feito foi com relação ao gerador para manutenção dos equipamentos em caso de queda ou falta de energia", segundo informações da Assessoria do Prefeito Patrick Drumond, fato que fora na ocasião divulgado pela Imprensa.

O repasse feito pela Prefeitura, somados às ações tomadas em benefício daquele Hospital, onde funcionava o Pronto Atendimento Médico - PAM, "não deixam dúvidas que a Prefeitura Municipal de Carangola sempre procurou atender àquele nosocômio e cumprir com o Convênio firmado entre as partes", afirma a Assessoria do Prefeito.

Manifestação de funcionário do HEC teve cunho político.
"Nos meses de maio, junho e julho, houve uma queda de 35,85% no repasse do Fundo de Participação dos Municípios - FPM, principal fonte de renda dos pequenos Municípios do Brasil, fato confirmado pela Associação Mineira de Municípios - AMM", lembra a Assessoria, enfatizando que "muitos Municípios se viram em situações de grandes dificuldades, entre elas a de não poder pagar a própria folha de pagamento do funcionalismo público dado ao aumento do salário mínimo e do magistério".
Diante da situação imposta, a Assessoria do Prefeito informou que ele havia comunicado ao Hospital  o momento difícil pelo qual passava a Prefeitura.
O pessoal que trabalhava no PAM pertence ao quadro de funcionários do Hospital Evangélico, "não tendo nenhum vínculo empregatício com a Prefeitura Municipal de Carangola", acrescenta a Assessoria do Prefeito. A Assessoria disse ainda que não tem cabimento os adversários políticos do Prefeito "dizerem que a Prefeitura tem dinheiro para fazer asfalto, Calçadão e outras obras e não para pagar o devido ao Hospital Evangélico, isto porque a verba para tais obras é específica, e se o Prefeito desviar para outro fim estaria cometendo crime, podendo perder o cargo e ter que devolver o dinheiro aos Cofres Públicos".

Ocasião em que a Prefeitura patrocinou o novo CTI do HEC.
No dia 19 Carangola foi surpreendida com uma passeata feita pelos funcionários do Hospital Evangélico, principalmente porque a mesma era puxada por um carro Oficial tendo gravado em sua carroceria a marca da Secretaria Municipal de Saúde. Poucos carros à frente do carro da Secretaria estava o carro do Diretor daquele Hospital e candidato à vice-Prefeito da chapa do PMDB, também participando ativamente da passeata, gritando palavras de ordem contra o Prefeito Municipal de Carangola. Estavam também correligionários do candidato à Prefeitura de Carangola, Cesar da Dourada, passando inclusive junto com a passeata, no Calçadão da Rua Pedro de Oliveira um veículo Oficial da Prefeitura de Pedra Dourada. Outro fato curioso foi a presença de veículos de informação que prestam serviços à Prefeitura de Pedra Dourada, terra de onde provém o candidato Cesar.  Tais "coincidências" deixaram bem claro o cunho político da passeata com fins óbvios de desestabilizar e desacreditar o Governo Municipal, tentando descaracterizar as obras que vem sendo feitas no Município e que tem tido grandes repercussões positivas para a atual Administração de Carangola, informa a Assessoria do Prefeito Patrick Drumond.

Carro da Prefeitura de Pedra Dourada e manifestantes
 estiveram presentes ao manifesto.
O carro Oficial com os "manifestantes" parou em frente à Prefeitura, próximo ao Fórum de Carangola, demonstrando dupla afronta, uma à Prefeitura, que não é o patrão dos funcionários e outra ao próprio Poder Judiciário, haja vista o uso da viatura Oficial na manifestação, viatura esta que não deveria sair do PAM, pois existe para socorrer doentes, muitos dos quais necessitados de socorro imediato para garantia de suas vidas.
Se alguém poderia fazer algum tipo de reivindicação "seria o Hospital Evangélico, que poderia acionar juridicamente a Prefeitura para que fizesse o repasse imediato do que lhe é devido, haja vista que o Convênio é assinado entre ambas as partes e não com os funcionários que fizeram tal manifestação" lembra a Assessoria do Prefeito.
A Prefeitura Municipal de Carangola não nega que foi obrigada a atrasar o repasse do recurso do Convênio para o Hospital Evangélico, pelas razões expostas pela Assessoria do Prefeito, ou seja, a queda de 35,85% no FPM nos últimos 3 meses. No entanto, garante que a dívida para com os funcionários e o atraso no pagamento dos mesmos é do Hospital e não da Prefeitura, tendo em vista que "os funcionários manifestantes não fazem parte do quadro do Funcionalismo Público Municipal, cujos salários têm sido pagos rigorosamente em dia", reafirma a Assessoria.
O Prefeito Patrick Drumond disse que sempre teve maior apreço pelo Hospital Evangélico, que a Prefeitura nunca se furtou a cumprir com seus compromissos e que expôs à Direção daquele Hospital à situação enfrentada pelas Prefeituras do Brasil e que face à "operação tartaruga" imposta pelos funcionários ao Sistema de Saúde, para garantia de vida daqueles que precisam do serviço do Pronto Atendimento, viu-se na obrigação de transferir o PAM para a Casa de Caridade de Carangola e garantiu que tão logo o Governo Federal reponha as perdas ocorridas no FPM nos três últimos meses fará imediatamente o repasse para a o Hospital Evangélico.
Patrick lamentou que os adversários políticos estivessem usando os funcionários do Hospital Evangélico para tentar desmoralizar a Administração Pública e a pessoa do Administrador Municipal.

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