terça-feira, 1 de maio de 2012

Situação do Hotel Poços de Fervedouro continua sem solução


Criado na década de 70, o Hotel Poços de Fervedouro SA, autarquia de economia mista, serviu de embasamento durante o governo da ditadura para colocar Carangola em estágio de estância hidromineral, qualificação essa que eximia o Município de ter eleições diretas para Prefeito. Desta forma, durante mais de uma década o povo de Carangola perdeu o direito de escolher livre e democraticamente os seus governantes.

O último Prefeito “biônico”, ou seja, nomeado, foi Paulo Pettersen, que desfrutou do cargo durante 2 anos sem ter recebido aprovação nas urnas eleitorais por ato do povo carangolense.
Além de ficar mais de uma década sem poder eleger livremente seus governantes, o Município de Carangola também aplicou, na construção do Hotel Poços de Fervedouro grande volume em dinheiro e, passados mais de 30 anos, as obras do hotel não foram concluídas e desta forma o dinheiro que poderia ter sido gasto para melhoria da qualidade de vida do povo carangolense encontra-se até os dias de hoje a deteriorar-se com o tempo. Desta forma, o “elefante branco” continua perdido no meio da mata próximo à BR 482, dentro do Município de Fervedouro (ex-Distrito de Carangola).
Já passou o tempo do Legislativo carangolense promover uma Audiência Pública, convidando o Executivo de Carangola, para que, juntos, o Legislativo e o Executivo de Fervedouro, os sócios da Autarquia, uma Comissão da Assembléia Legislativa e dos Governos do Estado e Federal possam estudar uma fórmula para que o Hotel Poços de Fervedouro possa servir para o seu fim ou então para abrigar um Centro de Pesquisas para o Parque Estadual do Brigadeiro ou qualquer outro fim e que o repasse ou venda das ações que cabem ao Município de Carangola serem revertidas em benefício de Carangola e dos carangolenses.

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