*Desde o governo de Hélio Garcia que a questão da incorporação total da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG, por parte do Estado, vem arrastando-se. No entanto, agora, na gestão do Secretário Nárcio Rodrigues à frente da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, começa a nascer em Minas, dentro do Projeto de Super Universidade com a Estadualização dos Campi da UEMG.
Dentro desse processo que já se encontra em fase bem adiantada são destacadas duas etapas fundamentais. A primeira, a decisão do ex-Governador Hélio Garcia, e a segunda, a passagem do Professor Aluízio Pimenta pela UEMG, destinando inúmeros investimentos que trouxeram significativas melhorias para as Universidades que aderiram à incorporação pela UEMG.
Ao longo desse período de mais de quase vinte anos, dez dos quais de "dormência", o processo de incorporação da UEMG nunca avançou tanto quanto nos últimos seis meses em que Nárcio Rodrigues está à frente da Secretaria, o que o tem credenciado como "o grande arquiteto da reformulação e reestruturação do Ensino Superior Estadual.
A fim de acelerar o processo, Nárcio Rodrigues, em atendimento à proposta do Governador Antônio Anastasia, criou o grupo de trabalho formado pelas Secretarias de Estado de Fazenda, Planejamento e Gestão e Ciência Tecnologia e Ensino Superior, com a participação da UEMG, da União Estadual dos Estudantes, da Advocacia Geral do Estado e das Unidades de Carangola, Campanha, Diamantina, Passos Ituiutaba e Divinópolis, com o objetivo de promover a estadualização da UEMG até 2014.
A idéia da criação do Projeto de Super Universidade, com a realização da Universidade Multi-Campi vem acelerando-se dentro da proposta de trabalho definida pelo Secretário Nárcio Rodrigues, a fim de solucionar de uma vez por todas a questão da estadualização que se arrasta há mais de vinte anos. Para isso, o Secretário determinou um cronograma rígido e de responsabilidade, com as garantias de que o encampamento das Unidades associadas seja gradativo e baseado em estudos técnicos e disponibilidade financeira, mas que garanta a estadualização das seis Unidades.
O Subsecretário de Ensino Superior, Professor Fábio Pimenta, anunciou a realização de inúmeras reuniões para que seja feito um levantamento em tempo hábil e que contenha todas as informações sobre pessoal, patrimônio passivo e ativo dos seis Campi a serem estadualizados, lembrando que não existe uma ordem de encampamento, mas vários fatores determinarão quem será o primeiro e o último, com a garantia de que todos serão estadualizados.
Face ao trabalho desenvolvido pelo Secretário Nárcio Rodrigues, a determinação do Governador Antônio Anastasia, os Presidentes das seis Unidades a serem estadualizadas dizem a uma só voz que "pela primeira vez o projeto de estadualização torna-se uma realidade factível, e não apenas um sonho" e garantem, da mesma forma, que lutarão "com todas as forças, pra transformar e fazer a unificação da grande Universidade Mineira" arrematando "e mostrar a qualidade que temos, em nossas Unidades, a Pesquisa, Extensão e Educação. Seremos pólos e excelência, e com isso ajudaremos Minas a crescer ainda mais".
O Presidente da Fundação FAFILE/UEMG de Carangola, Professor Braz Cosenza, que há vinte anos acompanha o processo de estadualização foi categórico ao afirmar "desta vez é para valer. Particularmente nunca vi tanta garra, vitalidade e determinação de uma equipe e uma ação de Governo em prol do Ensino Superior mineiro" enfatizando "não tenho dúvidas de que em breve Carangola e as outras Unidades associadas contarão com um ensino 100% gratuito".
Braz Cosenza, em conversa com o Secretário de Estado Nárcio Rodrigues lembrou que "a estadualização representa a redenção de Carangola e da região que foi uma das mais ricas no passado e que hoje sofre com a falta de oportunidades". O Presidente disse ainda que até os anos 60 a região de Carangola possuía um dos maiores PIBs de Minas Gerais, e que hoje tais índices são similares à regiões do norte do Estado. Mesmo assim, Carangola continua sendo referência regional na Educação, Saúde e prestação de serviços, além de estar situada numa posição estratégica na temática ambiental e turística. Para Braz Cosenza a estadualização tornará a região em um referencial educacional de Minas Gerais, gerando renda, qualidade de vida e oportunidade para o crescimento, enfatizando "temos como aliado dentro desse processo o Prefeito Municipal Patrick Drumond, que não medirá esforços para ajudar no processo de estadualização, pois durante três anos foi o Diretor Executivo da Fundação FAFILE".
A FAFILE/UEMG possui cerca de mil alunos e a estadualização vai propiciar a criação de novos cursos e, consequentemente, o crescimento do número de alunos, lembra o Diretor Executivo da Unidade, Professor Eduardo Pinheiro.
A unificação da UEMG representa um marco na política educacional de Minas Gerais "pois nos tornaremos uma 'Super-Universidade'. A terceira Universidade do Estado, ficando atrás apenas da Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade Federal de Viçosa. Serão 3 mil Professores, a grande maioria com Mestrado e Doutorado e mais de 20 mil alunos e uma capilaridade em várias regiões de Minas, de norte a sul" afirma o Professor Dijon Morais, Reitor da UEMG.
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