*Desde a época da construção da PCH Carangola que o trecho da BR 482, na altura do antigo motel Colina, vem sofrendo rebaixamentos sucessivos, colocando em risco a vida daqueles que trafegam por aquele trecho de rodovia comprometendo até sua interdição, fato que chegou a ocorrer algumas vezes e que, como conseqüência, tem trazido, ao longo do tempo, sérios prejuízos para o comércio local, além dos acidentes e danos materiais causados a veículos. Por algumas vezes já aconteceu de veículos transportando grandes cargas ficarem presos na depressão asfáltica ali existente, tendo que ser retirados por máquinas pesadas ou caminhões guincho.
Após vários Ofícios enviados ao DNIT, sem obter uma solução para o problema, o Prefeito Patrick Drumond ajuizou uma representação junto à Justiça Federal solicitando daquele órgão o imediato início das obras naquele trecho da BR 482 alegando que o problema existe desde 2007 e que mais de 60% da pista já desabou, tornando a passagem estreita e perigosa.
Da representação impetrada pelo Prefeito em nome do Município, a Justiça Federal determinou que o DNIT executasse a obra imediatamente, imputando ao mesmo uma multa diária significativa. No entanto, aquele órgão recorreu da decisão judicial e, porisso o problema continua se arrastando apesar de que todos os proprietários de veículos automotores que por ali trafegam serem obrigados a pagarem o IPVA.
Um fato que torna-se incompreensível dentro do contexto é que o Governo do Estado de Minas sempre esquivou-se de ser responsável pela manutenção daquela rodovia mas mantém um contrato com o DNIT que credencia a Polícia Rodoviária Estadual a atuar como órgão de fiscalização no local, o que torna-se, no mínimo, incoerente, tendo em vista que não é oferecida a segurança necessária por parte do Estado àqueles que trafegam pela rodovia. No entanto, cobra-se deles o cumprimento de deveres, sendo que direitos e deveres não devem estar separados, mas sempre caminharem juntos.
O Prefeito Patrick Drumond destacou que a Prefeitura Muicipal de Carangola não pode fazer qualquer obra no local pois isso "foge à sua competência legal" e arrematou "quem continua perdendo com esse descaso a Carangola, aos carangolenses e principalmente ao comércio local, para nossa tristeza".
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