sexta-feira, 13 de maio de 2011

Duplicação da adutora é fundamental para garantir o abastecimento de água e o desenvolvimento de Carangola


No dia 4 de maio de 1998 o Diretor do Departamento de Água e Esgoto de Carangola, Fernando Davi Fialho, assinava, junto com o Superintendente da Caixa Econômica Federal Eduardo Cosntantino de Lima um contrato entre o DAE e a CEF, com anuência da Prefeitura para a duplicação da adutora de Carangola num custo de R$ 652.370,00, sendo que deste montante R$ 290 mil foram financiados pela CEF e o restante através do FGTS e o DAE, obra essa concluída em menos de 2 anos.
A nova adutora é toda feita com tubulação de 250 mm em conduto reforçado, o que representa uma vazão significativa e foi construída em um trajeto diferente da adutora primitiva, saindo do trajeto onde existe um túnel de cerca de 300 metros para passagem da água e que, já naquela época, representava uma grande preocupação para a Direção do DAE, tendo em vista que, caso o túnel desmoronasse, deixaria Carangola completamente sem água, fato que, com a nova adutora, caso haja desmoronamento no túnel poderá haver um racionamento, mas a cidade não ficará sem abastecimento. Isso porque os 250 mm de vazão não são suficientes para abastecer a sede do Município.
O projeto desenvolvido por Fernando Fialho encontra-se no antigo DAE, hoje Semasa e depende apenas de ser complementado e ter atualizados os custos, tendo em vista que todo levantamento da via de transporte de água já está feita e uma nova adutora passará ao lado da existente.
A antiga adutora, construída há mais de 60 anos, transporta a água em grande parte de sua extensão em manilhas de cimento que comumente apresentam rachaduras e dilatações que provocam constantes vazamentos. Apesar desta ser de 500 mm em canal,, a adutora mais nova, com seus 250 mm, representa uma vazão maior que a antiga.
A Estação de Tratamento de Água de Carangola tem capacidade aproximada para 100 a 150 litros/segundos, sendo que desses a nova adutora representa uma capacidade de cerca de 50 litros/segundo e a cidade de Carangola tem um consumo entre 80 e 100 litros/ segundo, o que quer dizer que a adutora instalada na década de 90 atende a uma emergência e não ao abastecimento total da cidade.
A mesma visão de futuro que teve Fernando Fialho, há cerca de 13 anos atrás, é necessário que tenha a atual Direção do Semasa, tendo em vista que a duplicação e a eliminação da antiga adutora hoje pode ser patrocinada pela Funasa ou pelo Ministério da Cidade, que dispõe de recursos para esse fim, só dependendo de ser enviado o projeto com anuência do Prefeito Patrick Drumond e de um trabalho político junto àqueles órgãos do Governo Federal.
O Diretor do Semasa, Engenheiro Juceleno Viegas, disse que já está estudando o assunto.

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