terça-feira, 3 de junho de 2014

Quem se deixa ser usado como massa de manobra não ama a si e à sua Pátria



*Oposição se faz com ideias e mudanças com inovações e competência.
O brasileiro que viaja para o continente europeu nos dias de hoje, vê que a situação, na maioria dos países daquele continente, é delicada e compromete a vida de seus habitantes. A falta de emprego e a escassez de recursos são alguns dos sérios e graves problemas que abatem o velho mundo. Países tradicionais, hoje se veem ser invadidos por empresários e comerciantes chineses, indianos, etc. que passam a fazer parte efetiva da economia daqueles países. O sonho de muitos dos europeus é vir para o Brasil, pois o Brasil é visto como um país promissor, com uma economia estável, baixo índice de desemprego e o avanço em diversas áreas econômicas, tecnológicas e sociais. O Brasil é considerado "a bola da vez".
Enquanto lá fora somos respeitados e admirados como um país em desenvolvimento, próspero e promissor,  aqui dentro as oposições "doentes" (alguma das quais serviçais de países desenvolvidos) e os empresários gananciosos, procuram quebrar a credibilidade do país e o seu crescimento através do apoio ao vandalismo, aliados com a grande  imprensa manipulada e manipuladora, que promove a desmoralização dos brasileiros e a distorção dos avanços obtidos pelo Brasil e pelos brasileiros.
A Copa do Mundo, a ser realizada no Brasil nos próximos dias, pode não ser a "galinha dos ovos de ouro" e muito menos solucionar os problemas sociais e estruturais pelos quais há muito clamam o Brasil e os brasileiros, mas certamente, apesar de todas as tentativas de cerceamento, de travas e barreiras impostas para retardar o processo de desenvolvimento e adequação do país, deixará marcas importantes na estrutura do Brasil. Além dos estádios, as grandes capitais onde serão realizados jogos da Copa, estão recebendo melhorias de infraestrutura básica, como estradas, aeroportos, metrôs, transporte público, etc.

Muitos daqueles que condenam o gasto do dinheiro público na promoção da Copa, argumentando que o dinheiro deveria ser investido em saúde, segurança e educação, sendo que alguns quando seus partidos e coligações estiveram no governo, nada fizeram pelo Brasil e pelos brasileiros, e agora se posicionam como "salvadores da pátria", pátria que eles mesmos tentam afundar, tudo feito na tentativa de tirar vantagens políticas. É muito fácil dizer que é necessária a melhoria nos setores de Saúde, Educação, Segurança, etc. O que o brasileiro não está vendo em todas essas críticas são as colocações de projetos capazes de fazer as transformações preconizadas. "É muito blá, blá, blá" e pouca solução.
Ninguém pode negar os benefícios que a Copa do Mundo traz, promovendo o Brasil mundialmente, aumentando o fluxo do turismo, melhorando a infraestrutura dos centros urbanos.
Sou de um tempo em que a mordaça vivia atada à boca. No entanto, nunca deixei de falar, mesmo conhecendo as duras penas impostas pelo regime totalitário. A liberdade é o bem maior de uma nação. O nosso direito termina onde começa o direito do outro, isso quer dizer que a manifestação contra a Copa ou o modelo de governo é um direito de todos. O que não é direito é quebrar, incendiar, danificar e destruir o bem público ou privado. Isso é crime, é terrorismo, é vandalismo, é desrespeito ao Brasil e aos brasileiros. Se o governo ceder às pressões dos "pseudo democratas", que acham que tais criminosos e vândalos não devem ser punidos com o rigor da lei é porque já não vivemos mais em um regime democrático, mas em um regime de conveniências políticas, que só interessam aos grandes grupos econômicos, aqueles que querem desestabilizar o país, que desejam implantar o caos, que pretendem instalar uma "guerra civil" em que prevaleça a lei do mais forte e não a lei que deve servir para proteger e punir a todos, indistintamente.
Com relação à corrupção instalada em todos os Poderes da República que se arrasta há décadas no país, a culpa é principalmente do povo, que ao invés de se politizar, de procurar entender sobre política, é igual aos políticos que elege, sempre querendo levar vantagem em tudo, em toda brecha desrespeitar a Lei, burlar as normas, enfim, agir em benefício próprio. Nenhum país pode crescer e prosperar desta forma. Portanto, se queremos reforma, temos que iniciar pela nossa própria reforma, assim todos saberão que a mesma Lei que os protege é a Lei que os condena quando infringem essas Leis.
Albino Neves

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