Na Edição nº 717 da Folha, quando
noticiou-se a apresentação do projeto de criação do Parque Jequitibá pelo
Prefeito de Carangola Luiz Cezar Ricardo Soares em área adquirida por aproximadamente
R$ 2 milhões, quando o Prefeito, entusiasmado, apresentou através de um telão
na Câmara Municipal de Carangola, que seriam feitos na referida área, lagos,
quadras, campos de futebol, pista de skate, restaurante, pista de aeromodelismo
e diversas outras obras, a Folha lembrou que, como é de conhecimento dos
carangolenses, a área em questão, durante o período de chuvas, fica alagada,
fato que tende a comprometer toda e qualquer obra física.
Além do mais, foi alertado também sobre
a questão do alagamento ser feito por águas vindas de locais onde é praticada a
agricultura e a criação de gado convencional, o que torna a água contaminada
por herbicidas, pesticidas e diversos tipos de agrotóxicos altamente
prejudiciais à saúde humana, sendo que alguns deles incorporam-se à terra,
contaminando a mesma por um grande período, e como a área é destinada a uso
público, tal fato pode trazer diversos problemas à saúde dos usuários do
chamado Parque Jequitibá.
No final do ano de 2013, início de 2014,
apesar das poucas chuvas que ocorreram na região, as mesmas foram suficientes
para comprovar que a área adquirida sofre inundações. Durante vários dias a
área ficou alagada.
Além do fato de a área alagar durante o
período das águas, existe uma outra questão que precisa ser observada. A que é
o fato de a mesma ser uma área de preservação permanente.
Como o Prefeito Luiz Cezar Ricardo
Soares, desde que assumiu a Prefeitura Municipal de Carangola ter declarado que
não dá entrevista à Folha, fica difícil confirmar as questões que vieram a
público sobre o possível aterramento da área em questão, fato que foge ao bom senso, tendo em vista que , caso os
órgãos de Proteção Ambiental autorizem tal feito, em caso de enchente, o
distrito de Lacerdina, em seu centro residencial, tende a ser coberto pelas
águas, tendo em vista que em 2009, ter havido moradias naquela localidade que
foram tomadas por mais de 2 metros de água proveniente das cheias do córrego
que corta aquela comunidade.
É preciso que o Prefeito e sua assessoria
tornem pública a forma com que pretende tocar adiante o projeto previsto, tendo
em vista que os riscos do mesmo dar errado e do dinheiro público ser levado
pelas águas é grande.
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