*Oposição
se faz com ideias e mudanças com inovações e competência.
O
brasileiro que viaja para o continente europeu nos dias de hoje, vê que a
situação, na maioria dos países daquele continente, é delicada e compromete a
vida de seus habitantes. A falta de emprego e a escassez de recursos são alguns
dos sérios e graves problemas que abatem o velho mundo. Países tradicionais,
hoje se veem ser invadidos por empresários e comerciantes chineses, indianos,
etc. que passam a fazer parte efetiva da economia daqueles países. O sonho de
muitos dos europeus é vir para o Brasil, pois o Brasil é visto como um país
promissor, com uma economia estável, baixo índice de desemprego e o avanço em
diversas áreas econômicas, tecnológicas e sociais. O Brasil é considerado
"a bola da vez".
Enquanto
lá fora somos respeitados e admirados como um país em desenvolvimento, próspero
e promissor, aqui dentro as oposições
"doentes" (alguma das quais serviçais de países desenvolvidos) e os
empresários gananciosos, procuram quebrar a credibilidade do país e o seu
crescimento através do apoio ao vandalismo, aliados com a grande imprensa manipulada e manipuladora, que promove
a desmoralização dos brasileiros e a distorção dos avanços obtidos pelo Brasil
e pelos brasileiros.
A
Copa do Mundo, a ser realizada no Brasil nos próximos dias, pode não ser a
"galinha dos ovos de ouro" e muito menos solucionar os problemas
sociais e estruturais pelos quais há muito clamam o Brasil e os brasileiros,
mas certamente, apesar de todas as tentativas de cerceamento, de travas e
barreiras impostas para retardar o processo de desenvolvimento e adequação do
país, deixará marcas importantes na estrutura do Brasil. Além dos estádios, as
grandes capitais onde serão realizados jogos da Copa, estão recebendo melhorias
de infraestrutura básica, como estradas, aeroportos, metrôs, transporte
público, etc.
Muitos
daqueles que condenam o gasto do dinheiro público na promoção da Copa,
argumentando que o dinheiro deveria ser investido em saúde, segurança e
educação, sendo que alguns quando seus partidos e coligações estiveram no
governo, nada fizeram pelo Brasil e pelos brasileiros, e agora se posicionam como
"salvadores da pátria", pátria que eles mesmos tentam afundar, tudo
feito na tentativa de tirar vantagens políticas. É muito fácil dizer que é
necessária a melhoria nos setores de Saúde, Educação, Segurança, etc. O que o
brasileiro não está vendo em todas essas críticas são as colocações de projetos
capazes de fazer as transformações preconizadas. "É muito blá, blá,
blá" e pouca solução.
Ninguém
pode negar os benefícios que a Copa do Mundo traz, promovendo o Brasil
mundialmente, aumentando o fluxo do turismo, melhorando a infraestrutura dos
centros urbanos.
Sou
de um tempo em que a mordaça vivia atada à boca. No entanto, nunca deixei de
falar, mesmo conhecendo as duras penas impostas pelo regime totalitário. A
liberdade é o bem maior de uma nação. O nosso direito termina onde começa o
direito do outro, isso quer dizer que a manifestação contra a Copa ou o modelo
de governo é um direito de todos. O que não é direito é quebrar, incendiar,
danificar e destruir o bem público ou privado. Isso é crime, é terrorismo, é
vandalismo, é desrespeito ao Brasil e aos brasileiros. Se o governo ceder às
pressões dos "pseudo democratas", que acham que tais criminosos e
vândalos não devem ser punidos com o rigor da lei é porque já não vivemos mais
em um regime democrático, mas em um regime de conveniências políticas, que só
interessam aos grandes grupos econômicos, aqueles que querem desestabilizar o
país, que desejam implantar o caos, que pretendem instalar uma "guerra
civil" em que prevaleça a lei do mais forte e não a lei que deve servir
para proteger e punir a todos, indistintamente.
Com
relação à corrupção instalada em todos os Poderes da República que se arrasta
há décadas no país, a culpa é principalmente do povo, que ao invés de se
politizar, de procurar entender sobre política, é igual aos políticos que
elege, sempre querendo levar vantagem em tudo, em toda brecha desrespeitar a
Lei, burlar as normas, enfim, agir em benefício próprio. Nenhum país pode
crescer e prosperar desta forma. Portanto, se queremos reforma, temos que
iniciar pela nossa própria reforma, assim todos saberão que a mesma Lei que os
protege é a Lei que os condena quando infringem essas Leis.
Albino
Neves
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