segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Grão-Mestre visita o Santuário de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus e ora pelos afetados pelas enchentes em Minas Gerais

Orando na Igreja antiga

Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus foi a primeira Santa brasileira, sendo beatificada por Sua Santidade o Papa João Paulo II, em 2002.


 O Santuário em homenagem a Santa ítalo/brasileira encontra-se em Vígolo, Nova Trento, Santa Catarina. Foi lá que o Grão-Mestre da OSMTH Magnum Magisterium Dom Albino Neves esteve em peregrinação no dia 2 de fevereiro de 2020, para orar e pedir pelos que foram afetados pelas enchentes que aconteceram em Minas Gerais no fim do mês de janeiro, principalmente os que foram afetados na região da rota de peregrinação do Caminho da Luz, o Caminho do Brasil (Caparaó, Espera Feliz, Carangola e Faria Lemos) e também a sede do Gran Priorato Templário do Brasil – Cavalaria Espiritual São João Batista, deixando um rastro de destruição e perdas de vidas humanas.

Em visita oficial ao Santuário e devidamente paramentado o Grão-Mestre foi convidado para participar da celebração da Missa das 14:00 horas, fazendo a segunda leitura da liturgica do dia.

Em conversa com religiosos daquele Santuário que procuraram saber sobre a situação das enchentes na região de Minas Gerais o Grão-Mestre informou que as cheias de 2020 “foram as maiores da história de Belo Horizonte, Carangola, Caparaó e Espera Feliz, sendo que em Carangola as águas subiram mais de seis metros do nível normal do rio Carangola” e que “o Gran Priorato Templário do Brasil – Cavalaria Espiritual São João Batista estava trabalhando em todo o Brasil através de suas Comendadorias e sob a Coordenadora de Ações Sociais e Caritativas da Comendadoria São Miguel Arcanjo Sor.+ Marta Célia e do Grão Prior do Brasil Fr.++ Eutenciano Chagas”.

O Grão-Mestre disse ainda aos religiosos que “gostaria de estar junto aos Irmãos no apoio aos afetados, conforme esteve nos primeiros dias e que compromissos assumidos anteriormente o impediram de lá estar nesse momento” e destacou que “como jornalista acompanhou de perto a enchente e através do Blog do Jornal Folha da Mata procurou esclarecer e orientar a população” e finalizou “acredito que quando cada um doa daquilo que tem e pode, contribui para que o todo seja beneficiado”.
Antes da visita ao Santuário de Madre Paulina, o Grão-Mestre esteve na Igreja de Santa Ágata onde também orou pelos afetados pelas cheias da região.


História de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus
Madre Paulina (1865-1942) foi uma religiosa ítalo-brasileira. Primeira santa brasileira, foi canonizada em 2002, recebendo o nome de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Foi beatificada pelo papa João Paulo II, quando de sua visita à Florianópolis, Santa Catarina.


Madre Paulina nasceu em Vígolo Vattaro, na Itália no dia 16 de dezembro de 1865. Filha de Antonio Napoleone Visintainer e Anna Pianezer. Com apenas 10 anos emigrou com seus pais e irmãos para o Brasil, se estabelecendo em Santa Catarina. Vários padres italianos já estavam na região, integrantes da Companhia de Jesus. Várias vilas foram surgindo com nomes das cidades italianas, como Nova Trento, Vigolo, Bezenello, Valsugana, entre outras. Em 1887 ficou órfã de mãe e cuidou da família até seu pai casar novamente.
Madre Paulina participou da vida paroquial na Capela de Nova Trento e foi encarregada de dar aulas de catecismo para as crianças. Dedicava parte do seu tempo para cuidar de pessoas enfermas. Em 12 de julho 1890, já formava um grupo que lhe ajudava a cumprir essa missão. Com a aprovação do Bispo de Curitiba, D. José de Camargo Barros, a congregação recebeu o nome de Filhas da Imaculada Conceição. Essa data é considerada como o dia da fundação da obra de Madre Paulina.

Em dezembro do mesmo ano fizeram os votos religiosos e Amabile Lucia Visintainer, recebeu o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus. O Instituto começou na extrema pobreza, as primeiras Irmãs, além do cuidado dos doentes, dos órfãos e dos trabalhos da paróquia, para sobreviver deveriam trabalhar na roça e na pequena indústria de seda, muito conhecida, segundo a tradição trentinas.
Em 1903 foi eleita Superiora Geral. Depois da fundação das Casas de Nova Trento e Vígolo, foi trabalhar em São Paulo, seguindo o conselho do padre Luigi Maria Rossi, que era Pároco de Nova Trento desde 1895 e naquele ano nomeado Superior da Residência de São Paulo. Pouco tempo depois, na colina do Ipiranga junto a uma Capela ali existente, iniciou a obra da “Sagrada Família” para abrigar os filhos de ex-escravo, órfãos e velhos.







De 1909 deixa o cargo de Superiora Geral e passa a viver na casa por ela fundada em Bragança Paulista. Foram 9 anos difíceis. Em 1918, Madre Paulina foi chamada à Casa Geral em São Paulo, com pleno reconhecimento de suas virtudes, para servir de exemplo às jovens vocações da Congregação, que desde 1909 assumira o nome de “Irmãzinhas da Imaculada Conceição”. Viveu 33 anos como simples religiosa.
Madre Paulina faleceu em Ipiranga, São Paulo, no dia 9 de julho de 1942. Em sua homenagem foi erguido o Santuário de Santa Paulina, em Vígolo, Nova Trento, Santa Catarina.
Sobre Santa Ágata
Santa Ágata da Sicília é uma santa cristã. Seu memorial é no dia 5 de fevereiro. Agatha nasceu em Catania, Sicília, e foi martirizada em cerca de 251 dC. Ela é uma das sete mulheres, excluindo a Santíssima Virgem Maria, comemorado pelo nome no Cânon da Missa.
Ela é a padroeira da Catania, Molise, Malta, San Marino e Zamarramala, um município da província de Segóvia, na Espanha. Ela também é a padroeira dos pacientes de câncer de mama, mártires, incêndios, terremotos e erupções do Monte Etna.




Reportagens sobre a enchente em Carangola

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