O diretor Albino Neves e o Presidente Mário Soares |
Morreu hoje (07/01/2017), aos 92 anos de idade o Presidente
Honorário de Portugal Mário Soares.
Mário Soares deixa uma marca histórica na vida de Portugal.
Três vezes Primeiro Ministro e duas vezes Presidente da República. Segundo o
Jornal de Notícias “um dos mais notáveis
protagonistas da História da política portuguesa da segunda metade do século XX”.
Como advogado foi defensor de presos políticos e também preso
político durante o Estado Novo.
Desde 1986 exercia o cargo de Presidente
Honorário de Portugal tendo “desenvolvido grande atividade internacional, realizado
várias missões no Médio-Oriente e América Latina, e também na África Austral”. Em
1995 “assumiu a presidência da Comissão Mundial Independente sobre os Oceanos;
em março de 1997, a presidência da Fundação Portugal África e a presidência do
Movimento Europeu; em setembro do mesmo ano, a presidência do Comité Promotor
do Contrato Mundial da Água e, em dezembro seguinte, a presidência do Comité
dos Sábios do Conselho da Europa. Era também Conselheiro de Estado”.
Mário Soares deixa a marca de
um homem que sempre buscou a defesa do Estado Português e dos interesses da
Europa.
Personalidade Política de destaque na Europa a qual “tive o
prazer de conhecer e de junto a ele ser condecorado com a Medalha da
Inconfidência, uma das maiores honrarias de Minas Gerais e do Brasil”, destacou
Albino Neves, que durante quase quatro décadas é Diretor do Jornal Folha Mata.
Ao falar sobre Mário Soares,
Albino Neves, Presidente da ABRALUZ, Gran Prior do Brasil da Ordem dos
Cavaleiros Templários - GPIT-SMOTH e Legado Magistral – OSMTH-Porto,
representante no Brasil do Grão-Mestre Don Fernando Campelo Pinto Pereira de
Sousa Fontes, outro ilustre Português destacou: “Nosso primeiro encontro se deu no
palanque em Ouro Preto, durante as homenagens de Tiradentes, em 21 de abril,
surgindo dali uma amizade e empatia. Desde o primeiro instante o Presidente se
mostrou muito cortês e atencioso. Pudemos falar sobre minha descendência
portuguesa e sobre o amor que ambos tínhamos pelo Brasil e por Portugal”,
finalizando Albino Neves destaca que “Portugal e a Europa perdem um de seus homens
mais notáveis das últimas décadas e que deixa a marca de alguém que sempre
trabalhou por sua terra e por sua gente e também para a unificação e formação da
Comunidade Europeia”.
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