sábado, 7 de janeiro de 2017

Morre Mário Soares três vezes Primeiro Ministro e duas Presidente de Portugal

O diretor Albino Neves e o Presidente Mário Soares
Morreu hoje (07/01/2017), aos 92 anos de idade o Presidente Honorário de Portugal Mário Soares.
Mário Soares deixa uma marca histórica na vida de Portugal. Três vezes Primeiro Ministro e duas vezes Presidente da República. Segundo o Jornal de Notícias “um dos mais notáveis protagonistas da História da política portuguesa da segunda metade do século XX”.
Como advogado foi defensor de presos políticos e também preso político durante o Estado Novo.
Desde 1986 exercia o cargo de Presidente Honorário de Portugal tendo “desenvolvido grande atividade internacional, realizado várias missões no Médio-Oriente e América Latina, e também na África Austral”. Em 1995 “assumiu a presidência da Comissão Mundial Independente sobre os Oceanos; em março de 1997, a presidência da Fundação Portugal África e a presidência do Movimento Europeu; em setembro do mesmo ano, a presidência do Comité Promotor do Contrato Mundial da Água e, em dezembro seguinte, a presidência do Comité dos Sábios do Conselho da Europa. Era também Conselheiro de Estado”.
Mário Soares deixa a marca de um homem que sempre buscou a defesa do Estado Português e dos interesses da Europa.
Personalidade Política de destaque na Europa a qual “tive o prazer de conhecer e de junto a ele ser condecorado com a Medalha da Inconfidência, uma das maiores honrarias de Minas Gerais e do Brasil”, destacou Albino Neves, que durante quase quatro décadas é Diretor do Jornal Folha Mata.

Ao falar sobre Mário Soares, Albino Neves, Presidente da ABRALUZ, Gran Prior do Brasil da Ordem dos Cavaleiros Templários - GPIT-SMOTH e Legado Magistral – OSMTH-Porto, representante no Brasil do Grão-Mestre Don Fernando Campelo Pinto Pereira de Sousa Fontes, outro ilustre Português   destacou: “Nosso primeiro encontro se deu no palanque em Ouro Preto, durante as homenagens de Tiradentes, em 21 de abril, surgindo dali uma amizade e empatia. Desde o primeiro instante o Presidente se mostrou muito cortês e atencioso. Pudemos falar sobre minha descendência portuguesa e sobre o amor que ambos tínhamos pelo Brasil e por Portugal”, finalizando Albino Neves destaca que “Portugal e a Europa perdem um de seus homens mais notáveis das últimas décadas e que deixa a marca de alguém que sempre trabalhou por sua terra e por sua gente e também para a unificação e formação da Comunidade Europeia”.